A AMÉRICA HISPÂNICA
(PROCESSOS DE INDEPENDÊNCIA)
“O liberalismo inglês, as ideias francesas,
a ambição de Napoleão e a estupidez da Espanha,
influenciaram muito na América.”
SIMÓN BOLÍVAR
Nesta frase se sintetiza as principais causas da independência da América Hispânica.
A Independência dos EUA influenciou no processo de Independência da América Hispânica através do IDEAL REPUBLICANO, as ações de Napoleão Bonaparte que Simón Bolívar chamou-as de ganância, estão diretamente relacionados com o processo de independência da América Hispânica, como veremos. Para que possamos entender o que desencadeou esse processo de Independência da América Hispânica, necessário se faz, num primeiro momento, observar o chamado Período Napoleônico na França.
O Bloqueio Continental foi uma medida tomada por Napoleão Bonaparte com o claro intuito de prejudicar a economia inglesa, e, por óbvio, fortalecer a economia francesa. Por esse bloqueio a Europa Continental ficava proibida de qualquer contato econômico com a Europa Insular, ou seja, com a Grã-Bretanha. Assim através dessa medida, Napoleão esperava atrofiar a economia inglesa em benefício da economia francesa.
Ocorre, entretanto, que duas Nações Europeias não puderam cumprir o Bloqueio Continental imposto por Napoleão: a Rússia e Portugal. Interessa-nos mais particularmente, no momento, o não cumprimento desta imposição de Napoleão por Portugal.
Assim é que Napoleão em face disso acaba por invadir a Península Ibérica, conquistando não só Portugal, mas também a Espanha.
Lembramos que a Família Real Portuguesa, capitaneada por D. João VI fogem de Portugal (1808) em virtude da iminente invasão francesa instala-se no Brasil. É a famosa transferência da Família Real, e não somente ela, mas também o Estado Português foi transferido para o Brasil. A permanência da Família Real no Brasil dura até 1820.
Ao conquistar a Espanha, Napoleão depõe o Rei Fernando VII e no seu lugar nomeia seu irmão JOSÉ BONAPARTE.
A nomeação de um francês como Rei da Espanha é o gatilho que vem a desencadear, na América Hispânica, o processo de independência.
AS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA, a América Hispânica possuía três grupos sociais bem nítidos:
1 – Os CHAPETONES: espanhóis peninsulares que detinham o Poder Político, Civil, Religioso e Militar.
2 – OS CRIOLLOS (lê-se “criodjos”): era a aristocracia colonial formada por descendentes de espanhóis que se fixaram na América. Eram os grandes proprietários de terras, minas e escravocratas. Detinham o Poder Econômico
3 – OS MESTIÇOS: a classe trabalhadora
No processo de independência os CHAPETONES vão se colocar CONTRA, porque queriam, por óbvio, garantir seus privilégios advindos do monopólio colonial.
Já os CRIOLLOS vão ficar A FAVOR. É a Aristocracia Criolla que comanda o processo de independência por ter o poderio econômico e almejava também o Poder Político. Assim, os chamados “Libertadores da América” pertenciam a Aristocracia Criolla.
Esse movimento emancipacionista da América Hispânica pode ser dividido em dois momentos; (1) os Precursores, onde a ação metropolitana será enérgica e violenta; (2) os Libertadores da América, que vão fazer surgir as novas Nações.
OS PRECURSORES
1 – (1780 – Peru) – TUPAC AMARU: líder de uma revolta de índios no Peru com ideal de renascimento do antigo Império Inca. Movimento este duramente reprimido pelas forças espanholas.
2 – (1806 – Venezuela) FRANCISCO MIRANDA: aristocrata criollo com ideais liberais e democratas procura libertar a Venezuela do julgo espanhol[1]. Movimento também duramente reprimido.
Após essa fase, em um segundo momento o processo se inicia com guerras. A montagem de um exército popular conduzido pela aristocracia criolla, daí a emancipação da América Hispânica apresentarem um componente violento.
OS PRINCIPAIS LIBERTADORES DA AMÉRICA FORAM:
1 – SIMÓN BOLÍVAR[2]: libertador da Venezuela e Colômbia
2 – JOSÉ DE SAN MARTIM: responsável pela libertação (independência) dos Países do Prata; Argentina e Paraguai
3 – SUCRE: responsável pela independência do Equador com ajuda de Simón Bolívar.
4 – ITUBIRE: independência do México.
Devemos destacar um processo de independência singular na América, que é o caso do HAITI.
TOUSSAINT LOUVERTURE será o responsável pelo processo de independência do Haiti, que foi um processo diferente das demais colônias, isto porque, além da independência foi conquistado também o fim da escravidão. Trata-se de uma rebelião de escravos contra a escravidão e simultaneamente proclamou-se a independência. É um caso único na América de revolução social e política.
Após o processo de independência, surge uma tendência de unificação das antigas colônias espanholas para a formação de um único país, sonho de Simón Bolívar, o BOLIVARISMO.
O BOLIVARISMO[3] pregava uma unidade política na América Hispânica. Simón Bolívar queria formar um único País pela junção das várias
ex-colônias espanholas sob um único Poder Político Republicano e sob sua presidência. Contra essa ideia se posicionaram os EUA, a Inglaterra o Brasil.
O BRASIL porque era um regime monárquico e não via com bons olhos regimes republicanos na América do Sul.
OS EUA, baseados na Doutrina Monroe “A América para os Americanos”, como vimos anteriormente entenda-se “a América para os Norte-Americanos”. Daí sua reação contrária a ideia de unidade política na América do Sul.
A INGLATERRA temendo um fortalecimento econômico desta única Nação e a possibilidade de perda de importante mercado consumidor.
Assim, os EUA e a Inglaterra contribuíram, e bastante, para a não consolidação dos ideais de Simón Bolívar e a fragmentação política e territorial da América Hispânica.
COMPARAÇÃO ENTRE A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA HISPÂNICA E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Após o processo de independência da América Hispânica e a falência do modelo Bolivariano, um outro processo de organização dos Estados Nacionais tem início.
Neste processo de formação e constituição de novas Nações podemos observar alguns elementos em comum:
LEIA AS NMOTAS DE RODAPÉ ABAIXO
Fonte – TV Cultura Aulas de História Mundial entre outras
A AMÉRICA HISPÂNICA – História
Pesquisa, Compilação e Adaptação – Prof. Artur Cristiano Arantes
Homepage – https://professorarturarantes.com/
NÃO TEM VALOR COMERCIAL
[1] A AMÉRICA HISPÂNICA – História – Passei Direto, https://www.passeidireto.com/arquivo/79635805/a-america-hispanica.
[2] Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco (Caracas, 24 de Julho de 1783 – Santa Marta, 17 de Dezembro de 1830) foi um militar venezuelano e líder revolucionário responsável pela independência de vários territórios da América Espanhola. Foi importantíssimo personagem na história da América Latina.
Infância e juventude
Aristocrata de origem basca. Era filho de Juan Vicente Bolívar y Ponte e de María de la Concepción Palacios y Blanco. Teve quatro irmãos: Maria Antonia, Juana, Juan Vicente e Maria del Carmen, esta última falecida poucas horas após nascida.
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786; Sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio, Carlos Palacios.
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã Maria Antonia, por quem sentia uma maior ligação afectiva. Em consequência do seu ato passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por quem foi muito influenciado e com quem manteve uma relação de amizade até o fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os quais o humanista Andrés Bello.
Em Janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai tinha sido Coronel), onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a Língua francesa. Na capital espanhola casou-se com Maria Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (26 de Maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, Maria veio a falecer de febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo pela Espanha antes de fixar residência em Paris.
Início dos ideais
Na França participou da vida cultural e científica, travando amizade com os naturalistas e exploradores Alexander von Humboldt e Aimé Bonpland. Reencontrou o seu tutor Símon Rodríguez, com quem viajou até a Itália em Abril de 1805.
No dia 14 de Agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu amigo Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis Joseph Gay-Lussac. De regresso a Paris ingressou na Maçonaria.
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de retornar ao seu país natal.
Em Janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos da América, vindo a visitar diversas cidades naquele país, como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.
O Libertador
Bolívar retornou para a Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou seu irmão José Bonaparte, rei de Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de resistência na América Espanhola.
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, em Julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de Maio, sendo proclamado El Libertador (“libertador”). Caracas foi reconquistada a 6 de Agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder Haitiano Alexander Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica.
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura (atual Ciudad Bolívar).
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem tornou-se amante, valendo a ela o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela o salvou de ser assassinado.
O Integrador
Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas.
Seus ideais
“O novo mundo deve estar constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos” . Nessa frase dita por Simón Bolívar pode-se ter uma ideia de que ele era um homem à frente de seu tempo, de ideias revolucionárias. Em poucas palavras ele exterioriza diversas intenções e objetivos. Analisando-se a frase por partes, observa-se a intenção de:
Nações livres, sem o comando das metrópoles da época
Independentes, tanto politicamente como economicamente
União dos povos, tanto com objetivo de formar blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de ordem mundial.
Começando pela ideia de “nações livres”. Provavelmente era na época, o objetivo mais importante, pois sem a liberdade, não seria possível a conquista dos outros objetivos. E para isso, Bolívar não foi só um idealizador, e sim, um verdadeiro guerreiro, enfrentando as mais diversas batalhas. Mas ele não estava sozinho nessa luta, os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade haviam se enraizado nos povos latino-americanos, pois o que se viu não foi uma luta isolada de Simón e seus fiéis seguidores. Foram lutas por toda a América Latina, onde cada região teve o seu “libertador”, como era chamado Simón.
Na questão de independência, Bolívar via como necessário não só uma nação independente, mas também democrática: “Somente a democracia, no meu conceito, é suscetível de uma liberdade absoluta” vinculando a ideia de um governo democrático, além do fato também, de ver a necessidade de que se tenha um projeto econômico.
Na terceira parte, ele propõe a união dos povos entre si “por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos”. É mais nessa terceira parte que se pauta este trabalho, pois tais leis em comum seriam o Tratado de União, Liga e Confederação Perpétua, assinado no Congresso do Panamá.
Simón Bolivar também foi um grande defensor da separação dos poderes temporal e espiritual (Estado e religião), posição essa fortemente influenciada pelos princípios maçônicos que professava ao lado de outros libertadores americanos, como Miranda, Santa Cruz e San Martín, conforme depreende-se do manifesto que lançou em 1924/1925, perante o Congresso Constituinte da Bolívia, onde conclamou:
Legisladores! Farei agora menção de um artigo que, segundo a minha consciência, devia omitir. Numa Constituição política não deverá prescrever-se uma profissão religiosa, porque segundo as melhores doutrinas sobre as leis fundamentais estas são as garantias dos direitos políticos e civis, mas a religião não se integra em nenhum destes direitos, é de natureza indefinível na ordem social e pertence à moral intelectual. A religião governa o homem em casa, no gabinete, dentro de si próprio: ela apenas tem o direito de examinar a sua consciência íntima. As leis, pelo contrário, têm em vista a superfície das coisas: governam fora da casa dos cidadãos. Aplicando estas considerações, poderá um Estado reger a canso ciência dos seus súbditos, velar pelo cumprimento das leis religiosas e atribuir prêmio ou castigo, quando os tribunas estão no céu e quando Deus é o juiz? Só a Inquisição seria capaz de substituí-los neste mundo. Voltará ainda ‘a -Inquisição com os seus archotes incendiários?
A religião é a lei da consciência. Toda a lei sobre ela a anula, porque impondo a necessidade tira mérito à fé, que é a base da religião. Os preceitos e dogmas sagrados são úteis, luminosos e de evidência metafísica; todos devemos professá-los, mas este dever é moral, não é político.
Porém, nem tudo foi como Bolívar gostaria que fosse. Com o decorrer do tempo, a situação não era das melhores, começou a haver divergências nas propostas políticas, muitos criticavam a Simón o seu modo de governar, além de a Espanha continuar a mandar tropas para a América.
Desse modo, os ideais iniciais de Simón começaram a se desvirtuar. O seu modo de governo já se aproximava mais de um autoritarismo do que uma democracia. O poder demasiadamente centralizado se fazia necessário, mas descaracterizava a federação que tanto desejava. Ele via a América muito fraca ainda, e precisava desse mando único do governo: “…Cada dia torna-se pior o sul da América; no dia em que eu deixar o Peru ele volta a se perder: porque não há homens capazes de sustentar o Estado…”.
Além do mais, via que não estava sendo possível mais vencer a guerra contra os espanhóis sem uma ajuda externa, procurando algum diálogo com a Inglaterra, o que também contrariava suas ideias, pois a Inglaterra também era uma metrópole e seu modo de governo era uma Monarquia, o qual Bolívar era contrário. Além do risco de pedir ajuda a um país que tinha grande relacionamento com a Espanha. Seus propósitos foram se tornando cada vez mais difíceis de serem atingidos.
Simon Bolivar costumava dizer que fazer revolução na América é como arar o mar.
Nas regiões onde ocorriam as guerras os lugares ficavam devastados, prejudicados economicamente. Campos de agricultura viravam campos de batalhas, que quando terminadas, deixavam o lugar desolado. Havia problemas como a mão de obra, pois praticamente todos os homens com mais de 14 anos, que não apresentassem algum problema físico, deviam se apresentar no exército. Restavam as crianças e mulheres. Havia ainda problemas na questão de organização dos órgãos públicos: uma vez expulsos os espanhóis, era necessária uma substituição e reestruturação do poder público. Soma-se a isso o fato de não se saber se haveria o retorno de forças armadas Espanholas, o que mantinha o ambiente de insegurança.
A morte
Simón Bolívar faleceu vítima de tuberculose, solitário, em um casebre em Santa Marta (Colômbia), onde vivia desde que havia se demitido de Bogotá.
(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%B3n_Bol%C3%ADvar)
[3] O Bolivarianismo é uma ideologia que se baseia nas ideias do libertador Simón Bolívar. Em seu uso contemporâneo, geralmente faz referência, entre outros aspectos, a sua concepção de justiça social. Considera-se atualmente que esta ideologia esteja bastante difundida por toda a América Latina, principalmente na região andina.
Aqueles que se fazem chamar bolivarianos dizem seguir a ideologia expressa por Simón Bolívar nos documentos da Carta de Jamaica, o Discurso de Angostura e o Manifesto de Cartágena, entre outros documentos. Entre suas ideias estão a promoção da educação pública gratuita e obrigatória e o repudio à intromissão estrangeira nas nações americanas e à dominação econômica. Propõe, principalmente, a união dos países latino-americanos.
Atualmente a ideologia bolivariana tem entre seus seguidores o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que, desde que começou na presidência da república, se autodenominou bolivariano e seguidor das ideias de Bolívar. Entre suas ações inspiradas na dita ideologia estão a mudança da Constituição da Venezuela de 1961 na chamada Constituição Bolivariana de 1999, que mudou o nome do Estado para República Bolivariana da Venezuela, e outros atos como a criação e promoção de escolas e universidades com o adjetivo bolivariana, como o são as Escolas Bolivarianas e a Universidade Bolivariana da Venezuela. Todas estas políticas que estão sendo levadas a cabo na Venezuela se enquadram no que se denominou Revolução Bolivariana. A partir de 2005, começou-se a utilizar, além disso, o conceito de Socialismo do Século XXI e a definir o caráter socialista da Revolução Bolivariana na Venezuela.
O grupo insurgente colombiano Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, nos últimos anos, tem anunciado que se consideram inspirados nas ideias de Simón Bolívar, e tem expressado sua simpatia ao presidente venezuelano e à chamada Revolução Bolivariana. O presidente Hugo Chávez, em diversas ocasiões, rechaçou as acusações de que apoia os ditos grupos armados, e tem apelado para que eles deponham as armas e se alcance a paz na Colômbia (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolivarianismo)