O ANTIRRACISMO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
AFRICANIDADES
ALGUNS ASPECTOS DA HISTÓRIA AFRICANA DOS NEGROS NO BRASIL
A RESISTÊNCIA NEGRA: PASSIVA OU ATIVA?
O ABOLICIONISMO COMO UM MOVIMENTO CONSERVADOR
A ABOLIÇÃO COMO DISSIMULAÇÃO DE QUALQUER PROCESSO DE CONFRONTO
O PROJETO NACIONAL DE BRANQUEAMENTO
O PROCESSO DE MARGINALIZAÇÃO DO NEGRO
AS IDEOLOGIAS RACIAIS e O ALCANCE DAS POLÍTICAS DE BRANQUEAMENTO NO BRASIL
Neste texto/aula nos dedicaremos a abordagem dos seguintes assuntos:
§ O Antirracismo na Legislação Brasileira
§ Africanidades: alguns aspectos da História Africana dos Negros no Brasil
Nosso objetivo é tratar primeiramente sobre as legislações vigentes no Brasil no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial, e em seguida, fazer um retorno histórico, a fim de compreender mais profundamente as raízes do racismo.
1 – O ANTIRRACISMO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Temos as leis mais modernas e avançadas do mundo:
§ Constituição de 1988
§ ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069/1990
§ LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/1996
§ E tantas outras…
Mas o grande problema é que nossas leis não têm correspondência com nossa vida cotidiana, o que dificulta e muito que sejam colocadas em prática.
1.1 – A carta maior: a Constituição Brasileira de 1988
“Art 5º, XLII – A prática do racismo constitui crime
INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL,
sujeito a pena de reclusão, nos termos da lei” (grifamos)
§ Importante instrumento para a ampliação do alcance das ações até então desenvolvidas pelo movimento negro
§ Autovalorização do movimento negro, com uma percepção racializada de si mesmo e um discurso de enfrentamento da violência, afirmação de pertencimento a esses determinados territórios e um indiscutível orgulho racial.
1.2 – Estatutos específicos
§ Visam proteger grupos de minorias, bem como promover sua inclusão social e a garantia de acesso a direitos fundamentais desses cidadãos[1]
§ Segundo o Portal Brasil:
“um estatuto é um regulamento ou código com significado e valor de lei ou de norma[2]”
Alguns exemplos: Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Estatuto da Igualdade Racial
Estatuto do Idoso
Estatuto do Índio
1.2.1 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8069 de 1990
Art. 5º: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão aos seus direitos fundamentais”
§ Crianças e adolescentes passam a ser tratados como cidadãos de direitos[3]
§ Consequência de intenso debate internacional:
Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948,
Declaração dos Direitos da Criança de 1959 (ONU)
Convenção Internacional dos Direitos da Criança 1989 (ONU)
1.2.2 – Estatuto da igualdade racial, Lei 12.288 de 20 de julho de 2010
§ Em maio de 2003, o Senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou o PL (projeto de lei) no Senado Federal para instituir o Estatuto da Igualdade Racial
§ No dia 20 de julho de 2010, o projeto é aprovado com emendas validando através da Lei 12.288, o Estatuto da Igualdade Racial
§ O documento versa sobre os principais direitos garantidos à população afrodescendente no Brasil, bem como busca combater toda forma de discriminação e intolerância étnica[4]
Principais pontos do estatuto da igualdade racial
§ Pena de até três anos para quem praticar racismo pela internet[5]
§ Incentivo à contratação de negros pelas empresas
§ Reconhecimento da capoeira como esporte
§ Reserva, nos partidos políticos, de 10% das vagas para candidatos negros (atualmente, só há reserva para mulheres)
§ Retira a obrigatoriedade de cotas nas universidades públicas, para alunos negros
1.3 – Leis e Diretrizes Educacionais
§ Grande influência do ECA sobre os debates educacionais a partir de sua publicação em 1990[6]
§ Processos sociais de conquistas de direitos são lentos, graduais e
integrados[7]
§ Resultado de amplo e longo debate entre grupos e movimentos[8]
§ A igualdade racial não pode ser encarada como uma necessidade apenas do movimento negro, mas de todos os brasileiros que buscam encontrar suas verdadeiras raízes históricas e culturais e querem viver numa sociedade mais justa e igualitária.
1.4 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Lei 9394 de 1996
§ Art 26 do Cap. 2 § 4º
“O Ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena africana e européia” , africana e europeia”[9].
§ Daí à aprovação da Lei 10639 de 2003 foi um passo, garantindo a afirmação, reconhecimento e valorização dos negros no quadro da diversidade da cultura brasileira
1.4.1 – Lei 10639 de 2003
Altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”
§ Esta legislação consegue chamar a atenção das autoridades, educadores e da sociedade para a importância da inclusão no currículo escolar da perspectiva étnico-racial
§ Institui o dia 20 de novembro como o “Dia da Consciência Negra”
1.4.2 – Parecer n. 003/2004
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana de 2004 – Parecer CNE (Conselho Nacional de Educação) n. 003/2004
§ Traz orientações, informações e estratégias para a implantação da Lei nº 10639/2003
§ Busca identificar as contribuições da Lei 10639/2003 para o reconhecimento e a valorização da diversidade étnico-racial brasileira, passo fundamental para uma sociedade de fato igualitária e livre do racismo
1.4.3 – Plano Nacional de Implementação do Parecer 003/2004
§ “Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana”, de 13 de maio de 2009
§ Após 6 anos, o MEC, juntamente com a Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR (SubAA), toma a iniciativa de publicar este Plano, visando facilitar o processo de implantação da Lei 10639/2003 em todas as escolas brasileiras
2 – AFRICANIDADES
ALGUNS ASPECTOS DA HISTÓRIA AFRICANA DOS NEGROS NO BRASIL
As questões históricas são fundamentais para compreendermos:
§ A inserção dos negros africanos no processo de colonização brasileira
§ As raízes de nossa construção nacional
§ Os fundamentos de nosso “racismo velado”
2.1 – O conceito de Africanidades
É o processo de valorização e resgate da história e cultura africana e afro-brasileira, a fim de desfazer os estereótipos raciais construídos pelos grupos dominantes (diga-se, brancos, homens proprietários livres e ricos).
É a Reconstrução Histórica, através de uma perspectiva diferente daquela que temos aprendido em nossas escolas durante tanto tempo, que perceba toda a ampla contribuição que os africanos tiveram na formação do Brasil.[10]
2.2 – Heranças coloniais e formação de um país chamado Brasil
Contexto histórico – Século XVI:
§ COLONIZAÇÃO DO BRASIL – iniciativa política da monarquia portuguesa
§ EMPRESA CAPITALISTA – patrocinada pela então burguesia comercial
§ PROJETO CAPITALISTA AMBICIOSO – fazer essa empresa crescer e ser o mais lucrativa possível[11]
§ CAPITALISMO COMERCIAL – monopolista e manufatureiro (envio de matérias-primas à Europa)[12]
2.3 – Alguns MITOS sobre a formação do Brasil
§ Nossos problemas atuais estão diretamente ligados ao tipo de população que foi enviada para cá naquele momento
§ Para povoar um país-continente como o nosso, foram mandados para cá os “piores cidadãos” portugueses, indesejados na Europa, como os ladrões, bandidos, vagabundos, prostitutas e desocupados de todo tipo
§ É por isso que nosso país “NÃO DEU CERTO”…
Como assim?
Pense conosco…
§ Éramos a empresa mais rentável para Portugal na época
§ Alguém mandaria para o comando de sua empresa pessoas desqualificadas, desonestas e incapazes?[13]
§ Algum empresário, em sã consciência, seria leviano o bastante para entregar seu negócio a bandidos e vagabundos que levariam tudo a perder?[14]
Claro que não!
2.4 – A incumbência de fazer esse país continente crescer e dar lucro
§ Homens e mulheres passam a ser enviados ao Brasil
§ Esse país-continente deveria fornecer riquezas o bastante para sustentar os luxos e extravagâncias da Família Real e sua aristocracia
§ Além disso, era preciso pagar os investimentos feitos pela então burguesia na empresa colonial
§ Os portugueses começaram a explorar de todas as formas o território brasileiro, retirando de nossos solos e florestas todas as matérias-primas que tivessem algum valor no mercado capitalista europeu
2.5 – A dinâmica de uma colônia de exploração
§ No início, a extração do Pau-Brasil (extrativismo)
§ Portugueses em pequeno número em relação à população indígena, que era de 5 milhões em 1500
§ Convivência possível entre portugueses e índios até 1530
§ Depois do extrativismo, a agricultura
§ Escassez de mão-de-obra e de terras: conflito com tribos indígenas
§ Na guerra dos portugueses com os índios, milhões de índios foram dizimados
2.6 – A solução, escravos africanos!
§ PROBLEMA: a falta de mão-de-obra numerosa para a exploração de terras tão extensas
§ SOLUÇÃO: escravização de africanos, vindos de Angola e do Congo[15]
§ Como os portugueses já dominavam a arte das navegações, não foi difícil forçar populações africanas a se transferirem para o Brasil, submetendo-os a uma das condições de vida e trabalho mais desumanas que a história já assistiu
2.7 – Diáspora[16] e travessia dos escravizados
§ 1550 – começam a chegar ao Brasil os primeiros africanos escravizados[17]
§ Em mais de 3 séculos – cerca de 3,6 milhões de pessoas foram trazidas ao Brasil para o trabalho escravo
§ Isso representava um terço da população africana da época
§ Verdadeira diáspora: deslocamento separou e alterou culturas, línguas,
costumes, religiões etc.[18].
2.8 – As raízes de nossa sociedade hierarquizada e autoritária
§ Foram quase 4 séculos de escravidão
§ Crença na existência dos escravos como categoria natural, ou seja, na existência de seres humanos que nasceram escravos na África
§ Naturalização da ideia de servidão e senhorio
§ Roberto Da Matta: “cada coisa tem um lugar e cada lugar tem uma coisa”: a ausência de valores igualitários
§ LEMBRE-SE: Nascemos todos livres, até que algum sistema nos escravize no decorrer de nossas vidas[19]
2.9 – O constrangimento de seres humanos à condição de objetos
§ As condições deploráveis dos navios negreiros, das senzalas, os castigos e suplícios[20]
§ Fatores capazes de acabar com qualquer resquício de humanidade e dignidade que possa restar em um ser humano
§ Outra forma de transformar seres humanos em coisas:
Apagar definitivamente toda sua herança cultural e histórica, sua origem e sua personalidade[21]
§ Servus non habent personam: “o escravo não tem pessoa”
É um sujeito sem corpo, sem antepassados, nomes ou bens próprios[22]
2.10 – A importância da Lei 10639/2003[23]
§ Os livros de História do Brasil também colaboraram para “apagar” esse passado africano: ausência da perspectiva africana e afro-brasileira
§ Importância de uma Lei que obrigue esse resgate histórico e cultural: promoção da igualdade racial nas escolas e na sociedade
§ E nossa Disciplina vem colaborar nesse sentido, preparando Cidadãos para uma prática educativa consciente e igualitária[24]
2.11 – A transferência de pensamentos e de tecnologias africanas para territórios não africanos
Da vasta contribuição africana na formação do Brasil, vamos destacar apenas três aspectos:
1) No campo econômico: os negros como força de trabalho não remunerada ajudando a construir as riquezas do país
2) No campo demográfico: o elevado número de africanos fez parte da população brasileira
3) No campo cultural: influência linguística, religiosa, e no campo das artes, seja através de instrumentos musicais, ritmos, danças
3 – A RESISTÊNCIA NEGRA: PASSIVA OU ATIVA?
A RESISTÊNCIA PASSIVA: são ações que não utilizam de violência direta, como recusa a trabalhar, trabalhos malfeitos, fugas e faltas
A RESISTÊNCIA ATIVA: são movimentos mais coletivos e violentos, seja através da organização dos quilombos, seja por meio das insurreições, guerrilhas, entres outros movimentos realizados durante todo o regime escravista no Brasil
A Importância de ambas as manifestações de resistência contra a escravidão no Brasil: caráter extremamente conflituoso na relação senhor / escravo[25]
Alguns exemplos de resistência negra durante a escravidão
1 – As revoltas urbanas:
§ REVOLTA DOS ALFAIATES (Bahia, 1798)
§ CABANAGEM (Pará, 1835-1840)
§ SABINADA (Bahia, 1837-1838)
§ BALAIADA (Maranhão 1838 , 1838-1841)
2 – Os Quilombos[26]:
§ Seu principal objetivo era a implantação de uma nova forma de vida e organização social, diferente da estrutura política colonial e escravista.
§ Foram centenas de quilombos espalhados por todos os estados do país, que tiveram duração mais curtas ou continuam ativos até os dias de hoje[27]
4 – O ABOLICIONISMO COMO UM MOVIMENTO CONSERVADOR
§ Movimento organizado pela classe política da ocasião, que procurou trazer poucos ou nenhum prejuízo aos senhores de escravo nesse processo de “libertação”
§ A preocupação da elite da época era que a abolição se desse de forma pacífica, sem sustos e nem revoluções
§ Daí as três grandes leis abolicionistas terem sido muito mais benefícios aos próprios senhores do que uma nova condição à população negra
VENTRE LIVRE (1871)
SEXAGENÁRIOS (1885)
ÁUREA (1888)
5 – A ABOLIÇÃO COMO DISSIMULAÇÃO DE QUALQUER PROCESSO DE CONFRONTO
§ Entretanto, a abolição foi-nos passada como um presente, uma dádiva[28]:
“imagem de superação lenta, ordenada, gradual e controlada pelo Estado[29]”
§ Base para o “mito da democracia racial”:
Como se o processo abolicionista tivesse sido capaz de acabar com todos os conflitos anteriores existentes entre senhores e escravos e, a partir da abolição, o país passasse a experimentar uma relação cordial e amistosa entre essas classes
§ Ideologia da igualdade racial e da oportunidade igual para todos
6 – O PROJETO NACIONAL DE BRANQUEAMENTO
§ Falta de planejamento do poder público no sentido de incorporar a mão-de-obra negra recém-liberta ao novo mercado de trabalho nacional naquele momento
§ O projeto nacional de branqueamento: a Guerra do Paraguai como estratégia sucção de mão-de-obra negra (cerca de 90.000 negros morreram nessa guerra)
§ Tática para branquear a população brasileira e, também, justificar a política imigrantista, que trouxe para o Brasil milhares de imigrantes brancos a partir de 1870[30]
7 – O PROCESSO DE MARGINALIZAÇÃO DO NEGRO
§ Sem possibilidade de trabalho remunerado, os negros recém “libertos” acabaram se instalando nas periferias das cidades, nas regiões mais pobres do Brasil
§ Somando-se a essa “periferização” das populações negras, outras formas de exclusão se impuseram, devido a processos discriminatórios e racistas
§ Esses e outros dados ainda são confirmados pelos levantamentos estatísticos atuais[31]
8 – AS IDEOLOGIAS RACIAIS e O ALCANCE DAS POLÍTICAS DE BRANQUEAMENTO NO BRASIL
§ A IDEOLOGIA RACIAL DO BRANCO:
“Consciência social de dominação, em que o próprio branco se representa superior aos outros, isto é, com direito de dispor dos outros[32]”
§ A IDEOLOGIA RACIAL DO NEGRO:
“Fundada numa relação de inferioridade em face do branco, que detém presumivelmente o poder, exprime uma consciência de submissão[33]”
A vinda de milhares de imigrantes brancos para o Brasil também era parte da estratégia de “branquear” a população brasileira. Este projeto mostrou repercussões profundas nas ideologias raciais presentes até hoje na sociedade brasileira[34].
Fontes/Referências Bibliográficas além das notas de rodapé:
IANNI, Octavio. Raças e Classes Sociais no Brasil. Ed. rev. ampl. São Paulo: Brasiliense, 2004
DAMATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
DIWAN, P. Raça Pura. São Paulo: Contexto, 2007.
“SANTOS, H. A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso.” (“Cotas Raciais, Branquitude, Racismo … – Fantástica Cultural”) São Paulo: Editora SENAC, 2001.
“CAVALLEIRO, E. dos S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil.” (“Literatura Infantil Como Meio Articulador do Letramento Racial Crítico …”) 6ª. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
CASHMORE, E. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000.
DE PAULA, M. HERINGER, R. (orgs.) Estado e Sociedade na Superação das Desigualdades Raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll, ActionAid, 2009. (“caminhos convergentes – Heinrich-Böll-Stiftung”)
SCHWARCZ, L. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001.
[1] Livro-Texto – Relações Étnico-raciais no Brasil- Unidade II, https://www.passeidireto.com/arquivo/127365666/livro-texto-relacoes-etnico-raciais-no-brasil-unidade-ii.
[2] O que é um estatuto? – Gazeta Digital, https://www.gazetadigital.com.br/colunas-e-opiniao/eu-e-a-lei/o-que-e-um-estatuto/362445.
[3] Relações Étnico-Raciais e Afrodecendência – Studocu, https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-paulista/relacoes-etnico-raciais-e-afrodescendencia/questionario-complementar-ii-relacoes-etnico-raciais-e-afrodescendencia/70778919.
[4] UNIP Letras Português Inglês – Relações Étnico-Raciais e …, https://www.passeidireto.com/arquivo/102747478/unip-letras-portugues-ingles-relacoes-etnico-raciais-e-afrodescendencia-unidade-.
[5] Relações Étnico Raciais no Brasil – Resumo – Trabalho Social, https://www.passeidireto.com/arquivo/59268935/relacoes-etnico-raciais-no-brasil-resumo.
[6] RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS – Relações Étnicas – Passei Direto, https://www.passeidireto.com/arquivo/30616390/relacoes-etnico-raciais.
[7] Relações Étnico Raciais no Brasil – Resumo – Trabalho Social, https://www.passeidireto.com/arquivo/59268935/relacoes-etnico-raciais-no-brasil-resumo.
[8] Relações Étnico Raciais no Brasil – Resumo – Trabalho Social, https://www.passeidireto.com/arquivo/59268935/relacoes-etnico-raciais-no-brasil-resumo.
[9] Etnicidade e ensino de História: a matriz cultural africana, https://www.scielo.br/j/tem/a/FpchfhGnQWspZdxzvMsNfBC/.
[10] Assinale o item que não representa uma correta conceituação de …, https://brainly.com.br/tarefa/34662984.
[11] Slides de Aula Unidade I (2) – História e Cultura Afro-Brasileira, https://www.passeidireto.com/arquivo/119702330/slides-de-aula-unidade-i-2.
[12] RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS – Relações Étnicas – Passei Direto, https://www.passeidireto.com/arquivo/30616390/relacoes-etnico-raciais.
[13] Slides de Aula Unidade I – Psicologia Básica – Passei Direto, https://www.passeidireto.com/arquivo/130851748/slides-de-aula-unidade-i.
[14] RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS – Relações Étnicas – Passei Direto, https://www.passeidireto.com/arquivo/30616390/relacoes-etnico-raciais.
[15] Slide Unidade I RELACOES ETNICO RACIAIS E AFRODESCENDENCIA, https://www.passeidireto.com/arquivo/55851496/slide-unidade-i-relacoes-etnico-raciais-e-afrodescendencia.
[16] Define o deslocamento, normalmente forçado ou incentivado, de grandes massas populacionais.
[17] Slides de Aula – Unidade II – RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS E …, https://www.passeidireto.com/arquivo/137947558/slides-de-aula-unidade-ii-relacoes-etnico-raciais-e-afrodescendencia.
[18] Relações Étnico-raciais no Brasil – Unidade II – Passei Direto, https://www.passeidireto.com/arquivo/127365687/slides-de-aula-relacoes-etnico-raciais-no-brasil-unidade-ii.
[19] Relações Étnico Raciais no Brasil – Resumo – Trabalho Social, https://www.passeidireto.com/arquivo/59268935/relacoes-etnico-raciais-no-brasil-resumo.
[20] Relações Étnico-raciais no Brasil – Unidade II – Passei Direto, https://www.passeidireto.com/arquivo/127365687/slides-de-aula-relacoes-etnico-raciais-no-brasil-unidade-ii.
[21] Relações Étnico-raciais no Brasil – Unidade II – Passei Direto, https://www.passeidireto.com/arquivo/127365687/slides-de-aula-relacoes-etnico-raciais-no-brasil-unidade-ii.
[22] Relações Étnico-Raciais e Afrodecendência – Slides de Aula – Unidade …, https://www.passeidireto.com/arquivo/65406587/relacoes-etnico-raciais-e-afrodescendencia-slides-de-aula-unidade-ii.
[23] Altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”
[24] RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS – Relações Étnicas – Passei Direto, https://www.passeidireto.com/arquivo/30616390/relacoes-etnico-raciais.
[25] Slide Unidade I RELACOES ETNICO RACIAIS E AFRODESCENDENCIA, https://www.passeidireto.com/arquivo/55851496/slide-unidade-i-relacoes-etnico-raciais-e-afrodescendencia.
[26] A definição antropológica da Associação Brasileira de Antropologia de 1989 para esse agrupamento é: toda comunidade negra rural que agrupe descendentes de escravos, vivendo de cultura de subsistência e onde as manifestações culturais têm forte vínculo com o passado
[27] Relações Étnico Raciais no Brasil – Resumo – Trabalho Social, https://www.passeidireto.com/arquivo/59268935/relacoes-etnico-raciais-no-brasil-resumo.
[28] Relações Étnico Raciais no Brasil – Resumo – Trabalho Social, https://www.passeidireto.com/arquivo/59268935/relacoes-etnico-raciais-no-brasil-resumo.
[29] Slides de Aula Étnico Raciais- Unidade II, https://www.passeidireto.com/arquivo/117293979/slides-de-aula-etinico-raciais-unidade-ii.
[30] Relações Étnicos Raciais no Brasil- Prova e Resumo, https://www.passeidireto.com/arquivo/30486523/relacoes-etnicos-raciais-no-brasil-prova-e-resumo.
[31] Relações Étnicos Raciais no Brasil- Prova e Resumo, https://www.passeidireto.com/arquivo/30486523/relacoes-etnicos-raciais-no-brasil-prova-e-resumo.
[32] Slides de Aula – Unidade II rel. étnico racial.pdf, https://www.collegesidekick.com/study-docs/13670871.
[33] Relações Étnico Raciais no Brasil – Resumo – Trabalho Social, https://www.passeidireto.com/arquivo/59268935/relacoes-etnico-raciais-no-brasil-resumo.
[34] Relações Étnico-Raciais no Brasil — questionário e tele aula ii, https://www.passeidireto.com/arquivo/28877371/relacoes-etnico-raciais-no-brasil-questionario-e-tele-aula-ii.
Pesquisa e compilação – Prof. Artur Cristiano Arantes
NÃO TEM VALOR COMERCIAL
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